Sob pressão, Brasil muda o jogo com substituições e garante empate
Introdução
Dando sequência aos amistosos, Espanha e Brasil se enfrentaram em pleno Santiago Bernabéu, fazendo uma partida com muitos gols e muito disputada. Rodrygo, Endrick e Paquetá marcaram para o Brasil, com os 3 gols após os 40 minutos de jogo, enquanto Rodri com dois gols de pênalti e Dani Olmo fizeram os gols da seleção espanhola no empate de terça-feira.
Espanha x Brasil
Na segunda partida dos times na Data FIFA, a seleção de Dorival Jr. continuou a empolgação criada no jogo contra a Inglaterra, com um empate eletrizante de 3x3 contra a forte seleção da Espanha, mas as falhas defensivas de um time com pouco entrosamento e curto tempo de treino foram evidenciadas no primeiro tempo da partida, onde a Seleção Brasileira sofreu com pressão constante dos espanhóis. Mas com boas substituições no segundo tempo as coisas começaram a melhorar para os brasileiros, que conseguiram um empate heróico nos acréscimos.
Já a Seleção Espanhola de José Luís mostrou ter boas opções de ataque à disposição, como a jovem promessa Lamine Yamal, de apenas 16 anos, que causou um estrago na partida, sofrendo um pênalti e ganhando vários duelos. Mas essa também mostrou ter coisas a resolver na defesa, com uma falha de passe crucial para o primeiro gol do Brasil e um pênalti concedido no último minuto de jogo.
Análise da partida
Numa partida onde os dois times pareciam estar muito determinados para vencer, tivemos uma fase de domínio para cada time: A Espanha dominou o primeiro tempo da partida, marcando 2 gols e pressionando muito a saída de bola da Seleção Brasileira, que jogou no contra-ataque. Já o Brasil conseguiu se soltar mais no segundo tempo com as substituições do intervalo, onde também marcou 2 gols.
Apesar de 90 minutos relativamente parelhos -com 4 grandes chances para cada time-, a posse de bola ficou com a Espanha (59% x 41%), que também finalizou mais que o Brasil (19 finalizações espanholas x 12 brasileiras). Na defesa, os dados se mostram mais semelhantes, com pouca diferença nos duelos vencidos (54 x 49) e nas interceptações (6 x 8).
Destaques
Se por um lado o sistema defensivo de ambas equipes deixou a desejar, o sistema ofensivo foi excelente, a combinação de um dia de pouco brilho das defesas e os ataques inspirados resultou numa partida com muitos gols. Para a comparação principal, trouxemos Douglas Luiz, que jogou apenas 19 minutos, mas conseguiu ter 1 passe chave e 100% de acerto de passe; e Rodri, a grande estrela espanhola da partida, com 3 passes chaves, 2 gols e 95% de acerto de passe em 90 minutos jogados, além de 100% de acerto em bolas longas.
Mesmo tendo menos oportunidades e menor posse de bola, o ataque brasileiro foi muito eficiente comandado pelo camisa 10 da seleção brasileira, Rodrygo. Já o ataque espanhol foi comandado pelo jovem Lamine Yamal, que dominou a defesa brasileira. Enquanto o brasileiro fez um gol, o espanhol deu uma assistência. No quesito duelos e dribles, a jovem promessa ganha nos duelos (11x5), mas perde nos dribles corretos (60% x 75%), apesar de ter tentado mais. Pelo Brasil, Endrick também entrou bem na partida, colocando a bola na rede depois de apenas 4 minutos em campo.
Apesar dos destaques ofensivos, as defesas dos dois times deixaram a desejar. Os melhores jogadores defensivos da Espanha e do Brasil foram Carvajal e Bento, respectivamente. Carvajal ganhou 42% dos duelos disputados, acertou 88% dos passes, 4 desarmes, além de ter sofrido um dos pênaltis marcados a favor da Espanha. Já Bento acertou 84% dos passes, fez 5 defesas, e teve 56 ações com bola.