Real Madrid vs PSG: Dominância Francesa Garante Vaga na Final do Mundial de Clubes


Introdução

Real Madrid e Paris Saint-Germain protagonizaram a partida que definiu o último finalista da FIFA Club World Cup e o campeão da última Liga dos Campeões da UEFA (e grande favorito para o jogo de hoje) se sagrou vitorioso com um placar de 4x0. O time francês comandado por Luis Enrique, mais uma vez, provou ser a principal força europeia e segue na trilha rumo ao campeonato mundial.

Real Madrid veio em uma formação 4-3-2-1 (a mesma usada contra o Borussia Dortmund), já utilizada anteriormente por Xabi Alonso. Em sua escalação, o time espanhol combinou jovens talentos, como García e Asencio, com seus jogadores de mais renome, como Valverde e Vinicius Junior, decisão tomada principalmente por conta da alta quantidade de desfalques (Huijsen suspenso; Endrick, Alaba e Mendy lesionados).

Por sua vez, Paris Saint-Germain, também repetiu sua 4-3-3 usada contra o Bayern, com poucas substituições diretas em relação a última partida; Com Pacho suspenso, Luis Enrique optou por Beraldo, e também trouxe de volta o trio de ataque Kvaratskhelia, Dembélé e Barcola. Como todos os jogadores do time têm boa noção de jogo e conseguem desempenhar diferentes funções, o treinador pode usar sua tática com quase qualquer combinação de atletas.

Resumo da Partida

Dado o histórico, muitos analistas e previsões imaginaram um jogo parelho entre as duas equipes. O supercomputador da Opta, em suas simulações, resultou em 47.4% chances de vitória para o time francês, e 27.3% para o time espanhol. Porém, essas previsões e estimativas caíram por terra muito cedo; aos 6 minutos de jogo, Fabián Ruiz abriu o placar para o Paris Saint-Germain, e aos 9 minutos, Dembélé modificou o placar novamente, abrindo 2-0 em menos de 10 minutos.

O DNA agressivo do PSG fez com que o time francês tivesse 77% de posse de bola no primeiro tempo, sufocando o time do Real Madrid, assim o terceiro gol parecia questão de tempo, aos 24 minutos Fabian Ruiz ampliou novamente o placar. O time espanhol, anulado pelo Paris Saint-Germain, trocou apenas 120 passes nos primeiros tempos, contra 402 do time francês. A capacidade de forçar o erro de seu adversário é uma das armas de Luis Enrique (tanto que, os dois primeiros gols são provenientes de erros defensivos do Real Madrid), e isso permite ao meio campo parisiense jogue com liberdade e reine sobre seus adversários.

No segundo tempo, o time francês foi um pouco menos dominante do que no primeiro; O PSG desacelerou um pouco (já preocupados com o condicionamento dos jogadores em uma possível final), mas sem perder sua superioridade defensiva e ofensiva, vencendo na posse de bola por 59% a 41% e seus duelos por 53% a 47%. Essa redução no ritmo de jogo permitiu o Real Madrid a propor um pouco mais e arriscar jogadas ofensivas em maior quantidade.

Apesar disso, aos 87, com Gonçalo Ramos vindo do banco no lugar de Dembélé (alteração realizada aos 59 minutos de partida), fechou a conta para o time de Paris, fazendo mais um gol e deixando o placar final em 4-0. Mesmo tendo mais ações no segundo tempo, o time espanhol não conseguiu capitalizar suas chances em jogadas ofensivas no gol de Donnarumma, e terminou o jogo sem um gol.

Esse jogo mostra muito como o time francês adotou os ideais de seu treinador e consegue aplicá-los contra qualquer time; sua agressividade, pressão e intensidade os consolidam cada partida mais como a principal força do futebol, sonho do time parisiense nas últimas décadas. A final contra o Chelsea poderá transformar esse sonho de jogadores, comissão técnica, e o mais importante: o sonho do torcedor, em uma realidade.

Se por um lado, tivemos uma grande performance ofensiva, também tivemos uma grande performance defensiva pelo Paris Saint-Germain. Defensivamente, tiveram uma taxa de 85% desarmes (13) e total de 57 recuperações de bola, algo que mostra a grande resiliência de seus jogadores, comandados por Marquinhos, o capitão do time.

Análise Tática

O PSG demonstrou uma superioridade tática absoluta, controlando todos os aspectos do jogo desde o início. A formação 4-3-3 do time francês permitiu uma pressão alta e constante, sufocando o Real Madrid e impedindo que o time espanhol estabelecesse seu jogo.

A capacidade do PSG de forçar erros defensivos foi fundamental para o resultado. Os dois primeiros gols vieram de erros do Real Madrid, demonstrando a eficácia da pressão francesa e a fragilidade defensiva do time espanhol sem alguns de seus titulares.

O Real Madrid, apesar de tentar se reorganizar no segundo tempo, não conseguiu superar a superioridade técnica e física do PSG. A ausência de jogadores importantes como Endrick, Alaba e Mendy foi sentida, especialmente na construção de jogo e na defesa.

A flexibilidade tática do PSG, com jogadores capazes de desempenhar múltiplas funções, permitiu que Luis Enrique mantivesse a intensidade e a qualidade do jogo mesmo com substituições.

Conclusão

O esquadrão de Luis Enrique que, novamente, fez jus ao título de campeão europeu ao despachar sem muita dificuldade o time merengue enfrenta agora o Chelsea na final do Mundial de Clubes. Apesar de muitos acreditarem que o time francês é franco favorito ao título, a equipe de Enzo Maresca também almeja levar o troféu para Londres e promete dar trabalho ao PSG.

Por fim, há de se esperar um último jogo emocionante nesta edição do mundial de clubes. Levando em consideração o retrospecto dos times na competição, pode-se dizer que a chance de vermos muitos gols nessa partida é alta. Resta saber se o elenco inglês, que vem se reforçando nas últimas semanas, será capaz de parar essa locomotiva parisiense que vem a meses atropelando praticamente todos que cruzam seu caminho.




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